São Cláudio de La Colombière, sacerdote jesuíta e confessor de Santa Margarida Maria de Alacoque, observou:
“Nenhuma devoção foi até hoje confirmada com número maior de autênticos milagres do que o escapulário do Carmo”
1 – O primeiro milagre de conversão
No mesmo dia em que Nossa Senhora deu o escapulário a São Simão Stock, ele foi chamado às pressas por um nobre chamado Peter de Linton:
– Venha depressa, padre, porque o meu irmão está à morte, em desespero!
São Simão Stock partiu imediatamente para junto do moribundo. Mal chegou, lançou sobre aquele homem o seu grande escapulário, pedindo a nossa Mãe Santíssima que não deixasse de cumprir a sua promessa. O homem finalmente se arrependeu e faleceu na graça e no Amor de Deus.
2 – Os escapulários que resistiram à sepultura
Apenas 25 anos depois da visão em que Nossa Senhora do Carmo entrega o escapulário a São Simão, o Papa São Gregório X faleceu e foi sepultado com o escapulário que usava. Quando o seu túmulo foi aberto, 600 anos depois, o escapulário ainda estava intacto.
Dois grandes fundadores de ordens religiosas (Santo Afonso, dos redentoristas, e São João Bosco, dos salesianos) tinham especial devoção a Nossa Senhora do Carmo e usavam o escapulário castanho. Quando morreram, foram ambos sepultados com suas vestes sacerdotais e os escapulários. Muitos anos mais tarde, quando as sepulturas foram abertas, os seus corpos e as sagradas vestes com que foram sepultados já tinham se consumido – mas o escapulário castanho que cada um usava se preservava perfeitamente intacto. O de Santo Afonso Maria está exposto em Roma no mosteiro que ele fundou.
3 – O escapulário que acalmou uma tormenta no mar
Havia na tripulação um jovem marinheiro irlandês, da comarca de Louth, chamado John McAuliffe, que, desabotoando a camisa, tirou do pescoço um escapulário. Brandiu-o em forma de cruz e o arremessou ao mar. Em breve, as águas abateram seu furor, a tempestade acalmou-se e uma pequena onda lançou para junto do jovem marinheiro o mesmo escapulário que, poucos minutos antes, ele havia lançado ao mar escapelado. Assim, o navio chegou são e salvo ao porto de Botany.
Ora, as únicas pessoas que haviam notado o gesto do marinheiro e o regresso do escapulário ao convés foram os Fisher. Com profunda reverência, aproximaram-se então do rapaz e lhes pediram que explicasse o significado daquelas peças tão simples de pano castanho, marcadas com as letras B.V.M. Uma vez informados, prometeram, ali mesmo, abraçar a fé cuja protetora e advogada é a poderosa Virgem do Carmo, Nossa Senhora, Mãe de Jesus.
Já na cidade australiana de Sidney, eles se encaminharam para a pequenina capela de Santa Maria, feita então de madeira no local onde hoje se ergue um templo magnífico, e foram recebidos ao seio da Igreja pelo pe. Paulding, mais tarde arcebispo.
4 – O escapulário que salvou uma casa do incêndio
Em maio de 1957, um sacerdote carmelita publicou um assombroso relato sobre uma vizinhança inteira de casas enfileiradas que tinham se incendiado em Westboden, na Alemanha. Numa delas viviam duas famílias piedosas, que, ao verem o fogo, penduraram imediatamente um escapulário na porta de entrada.
Em 5 horas, 22 casas foram reduzidas a cinzas – mas, em meio à destruição geral, uma única ficou intacta: aquela que tinha o escapulário preso à porta. Centenas de pessoas foram testemunhas oculares da intercessão da Santíssima Virgem Maria naquela residência.
5 – O escapulário que o diabo queria jogar fora
Certo dia, o venerável Francis Ypes notou que o escapulário que costumava usar tinha caído. Quando ia colocá-lo de novo, ouviu uma voz demoníaca lhe dizendo:
“Joga fora esse manto que arrebata do inferno tantas almas!”
O venerável Francis Ypes fez então o inimigo reconhecer que o que mais receio causa aos demônios são o Santíssimo Nome de Jesus, o Santíssimo Nome de Maria e o Santo Escapulário do Carmo.
6 – O escapulário que salvou o carmelita na Terra Santa
Em 1944, um missionário carmelita na Terra Santa foi chamado para ministrar o sacramento da Unção dos Enfermos. O motorista, que era árabe, mandou-o descer cerca de seis quilômetros antes do local, porque o caminho era perigoso demais devido à lama na estrada. E era mesmo tanta que, depois de ter andado uns três quilômetros, o missionário sentiu que os pés se enterravam cada vez mais no lodo, até que escorregou num poço de lama e começou a se afundar. Lembrou-se então, imediatamente, de Nossa Senhora e do seu escapulário; beijou-o, ergueu os olhos para o Monte Carmelo e clamou:
“Nossa Senhora do Carmo! Mãe Santíssima! Ajudai-me! Salvai-me!”
Tudo de que se lembra é que, então, viu-se em terreno firme.
“Sei que fui salvo pela Virgem Santíssima por meio do seu escapulário castanho. Perdi os sapatos naquele barro. Fiquei quase todo coberto de lodo, mas consegui andar os três quilômetros que faltavam, louvando sempre nossa Senhora”.
Comentários