O Papa João Paulo II disse
que o homem hoje “vive como se Deus não existisse”; e Bento XVI disse que “Deus
foi expulso do mundo”.
Como ser feliz sem o auxílio
e proteção de Deus? Expulsamos Deus das famílias, das escolas, das
universidades dos clubes, do comércio, das fábricas, das praças, das ruas… E
queremos ser abençoados por Ele? É uma grande incoerência. Ninguém é feliz de
verdade se não vive segundo as santas leis de Deus. “Feliz a nação cujo Deus é
o Senhor”, grita o salmista.
Deus deve ser amado e
adorado sobre todas as coisas porque é o fundamento de todo o universo. Tudo o
que existe fora do nada foi criado por Ele com amor, sabedoria e poder. Ele
criou todas as coisas a partir do nada. Deus é Eterno, Incriado, não teve
princípio e não terá fim. Deus é Onisciente, sabe tudo, nada lhe é oculto; é
Onipotente, pode tudo, nada lhe é impossível; é Onipresente, está presente em todo
lugar; é amor; é Pai; é Perfeitíssimo, Nele não há sombra de erro, Ele não pode
se enganar e não pode enganar a ninguém. Deus tem uma Glória infinita, uma
Majestade suprema, a quem todas as criaturas devem reconhecer e se curvar.
Hoje o discurso que ouvimos
é sobre os “direitos do homem”, mas muitos se esquecem dos “direitos de Deus”.
Uma vez diante dessa mesma
linha de conversa, depois de Jesus ter falado sobre o amor a Deus e ao próximo um
escriba disse que amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si
mesmo “excede a todos os holocaustos e sacrifícios” (v. 33), e teve a aprovação
de Jesus: “Não estás longe do reino de Deus” (v. 34).
De fato, Jesus já havia
anunciado:
“Não julgueis que vim abolir
a lei os profetas. Não vim para os abolir, mas para levá-los à perfeição”
(Mateus 5, 17).
E a perfeição de Deus é o
amor.
Amemos a Deus sobre todas as
coisas e aos nossos irmãos como a nós mesmos sem reservas. Os santos amam.
Prof. Felipe Aquino
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