Vivemos hoje em um mundo com pessoas que vivem por se
queixar de seus afazeres e preocupações. São coisas do trabalho, da casa, do
curso de inglês, e mais uma lista incalculável que na maioria das vezes termina
em uma expressão de cansaço.
O que pouco se ouve falar é sobre a vida de oração, a necessidade de conversão e a evangelização.
Existe um grande rótulo de que esse tipo de coisa pode ser deixado para depois,
que a vida deve ser aproveitada e que Deus espera. Constantemente se escuta “eu
não tenho tempo, minha vida é muito agitada”, mais uma série de desculpas que
vem não só daqueles que estão afastados de Deus, mas daqueles que se dizem
parte da Igreja. A partir de tudo isso, surge a pergunta: “Quanto tempo você
tem?” A confiança excessiva que se tem na existência de tempo hábil para que se
possa voltar a Deus é um grande mal a ser combatido por todos nós. Enquanto se
faz tudo o que quer pensando que haverá tempo para a mudança, se esquece que
mudar não é algo que acontece do dia para noite. Exige do Cristão exercício
constante de bons hábitos, até que se alcance a virtude e a transformação
verdadeira do coração.
Diante de tantas sinais que temos visto nos últimos tempos, é necessário não só perceber que se aproxima a vinda do Senhor, mas nos empenharmos por estar protos para esse momento. Isso não quer dizer viver amedrontados com o fim do mundo ou o juízo final, mas experimentar todos os dias a alegria do céu, ainda aqui é na terra. Quanto ao tempo que se tem para buscar a Deus, é uma questão de prioridade. Aquilo que é importante pra você, vira em primeiro lugar. Pra você hoje, o que vem na frente: Deus ou o mundo? Pense nisso, questionamentos assim podem te fazer perder ou ganhar a sua vida toda.
"Porque o que quiser salvar a sua vida, irá perdê-la; mas o que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, irá salvá-la." Marcos 8, 35
Pedro Rocha
Vocacionado da Comunidade Encontro
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