O Tríduo Pascal sugere a ideia de preparação, assim como nos preparamos para comemorarmos as festas dos Santos, para a Páscoa não é diferente.
É um Tríduo da Paixão, inicia-se na Quinta-feira Santa com a missa dos Santos óleos, do Lava-pés, da Instituição da Eucaristia e da Instituição do Sacerdócio. É seguida da Celebração da Santa Cruz na Sexta-feira, do Sábado com a Vigília Pascal e encerra-se na manhã do Domingo de Páscoa.
Esses dias se apresentam uma só coisa com a Páscoa, é um tríduo da paixão, morte e ressurreição que engloba todo o Mistério Pascal.
Tanto Santo Agostinho como Santo Ambrósio caracterizam os Três Santos dias (triduum illud sacrum) como o sofrimento de Cristo e também a sua glorificação.
Nesses dias de Tríduo, é importante lembrar que a Quaresma começa na Quarta de Cinzas e termina na Quinta-feira Santa excluindo a Missa da Ceia do Senhor.
Podemos voltar o nosso coração para vivermos as seguintes reflexões neste Tríduo:
- A dor não somente é seguida pelo gozo, senão que já o contém em si. Jesus expressou isto de diferentes maneiras;
- "Se o grão de trigo, que cai na terra, não morre, fica sozinho; mas se morrer, produz muito fruto";
- A ressurreição é nossa páscoa; é um passo da morte à vida, da escuridão à luz, do jejum à festa;
- Nossas vidas estão entretecidas de gozo e de dor. Fugir da dor e as penas a toda costa e procurar gozo e prazer por si mesmos são atitudes erradas;
- É o caminho da cruz, que é também o da ressurreição; é esquecimento de si, é perder-se por Cristo, é vida que brota da morte.
É tempo de morrermos, se com Ele morremos com Ele viveremos! É hora de abandonar-se, de pedir a Deus a graça de estar junto Dele sofrendo, mas lembrando-se também que a Glória da Ressurreição é muito maior que todos os sofrimentos que antes Cristo passou, ou que hoje nós passamos.
Fonte: ACI Digital e Canção Nova
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