É a narrativa de um jovem que lutou durante anos para viver a castidade e que, através das aulas do curso das Doenças Espirituais, conseguiu encontrar as armas para vencer a pornografia e a masturbação.
Travar uma luta contra a pornografia, no contexto em que vivemos, parece tarefa impossível. A sensualidade está, praticamente, em todas as partes. Na TV, na internet, nas revistas, nas vitrines, nos outdoors. Nada escapa à tentação da luxúria. Nas escolas e na mídia divulgam-se amplamente que a sexualidade e sensualidade liberais são normais e devem ser exploradas pelos adolescentes e jovens para que se desenvolvam o auto conhecimento, que não há nada de errado ou vergonhoso em explorar seu corpo. Muitos pais ensinam e incentivam seus filhos a observarem minuciosamente os atributos do corpo das mulheres, despertando, assim, o desejo sexual prematuro. Com efeito, aqueles que procuram viver de maneira casta vêm-se encurralados dado ao excesso de imagens e, até mesmo, conversas apelativas. Por conseguinte, o homem e a virtude da santa pureza encontram-se separados por um muro, à primeira vista, intransponível. Todavia, não o é.
Descobri a masturbação na minha adolescência. Eu já estava afastado da fé, embora estudasse desde o início do ensino fundamental em um colégio de freiras. Meus colegas sempre falavam sobre estes assuntos: mulheres nuas, sexo, namoro. E por influência deles, comecei a ver pornografia e, logo depois, a me masturbar. É claro que chegaria a isso, já que um é consequência do outro. O próximo passo seria um namoro, digamos, aberto. E, infelizmente, não demorou muito para acontecer.
Naquela época era o único garoto virgem de minha turma, todos os meus amigos já haviam tido relações sexuais. Por isso, era comum ser motivo de chacota entre eles. Então, comecei a namorar. Não era o primeiro namoro, mas o primeiro no qual tinha claras intenções sexuais. Durante nossos encontros, as carícias ficavam cada vez mais intensas e ousadas. Contudo, não chegamos a consumar nossas intenções, pois, felizmente, terminamos o namoro antes.
Todas essas experiências contribuíram para que eu desenvolvesse uma dependência da pornografia e da masturbação. Era a cultura na qual eu vivia, por isso, eu “respirava" aquilo tudo. E isso se seguiu durante um bom tempo, mesmo na faculdade. E eu percebia que conforme os dias passavam, ia me afundando cada vez mais. Sempre queria mais, não podia controlar. As coisas só diminuíram um pouco após retomar a participação nas Missas e na confissão. Era Deus começando a trabalhar.
Conheci um moça por quem me apaixonei e decidi pedi-la em namoro. E ela aceitou. Por ser evangélica, no entanto, tivemos algumas dificuldades no início. Mas logo tudo se resolveu, graças à ajuda de meus pais, principalmente. Eles a ajudaram a conhecer a fé católica e, assim, ela se converteu. Enquanto isso, continuava a me masturbar e a ver pornografias. Contudo, acreditava que com o casamento, tudo iria acabar como num passe de mágica. Ledo engano!
Veio o casamento, mas as tentações não passaram. Nem as quedas. Ao contrário, pareciam cada vez mais intensas. Eu gastava horas e horas à frente do computador buscando algo que me contentasse. A gravidade daquilo, no entanto, começou a chamar minha atenção. Não só isso, a me preocupar. Decidi, então, lutar contra todos aqueles desejos e estímulos. Voltei a ir à Missa com mais frequência e a me confessar. Mesmo assim, as coisas permaneciam do mesmo jeito. Confessava, mas logo voltava a pecar. Era um ciclo vicioso!
Foi então que descobri as palestras do Padre Paulo Ricardo sobre as Doenças Espirituais. Enxerguei toda a minha miséria. Passei a ouvir tudo que havia no site: cursos, respostas católicas, parresias... qualquer coisa que fosse feita pelo Pe. Paulo. No começo, achava-o muito severo, mas o seu jeito enérgico acabava vencendo e eu voltava a assisti-lo. Apesar disso, continuava a cair no pecado e aquilo ia me angustiando, pois além do pecado, lamentava ter de mentir para minha esposa.
Finalmente, durante uma viagem com minha mulher, já não aguentando mais toda aquela pressão, revelei a ela meus vícios. E para minha surpresa, ela não me condenou. Apenas me amou, me abraçou e chorou comigo. Disse que me daria forças e que me ajudaria na batalha. Aquilo me deu um novo ânimo e, assim, tomei o firme propósito de abandonar de uma vez por todas aquele pecado.
Coloquei em prática todas as indicações do Padre Paulo no curso. E assim, fui progredindo. Antes confessava-me somente uma vez por mês. Passei a frequentar a confissão com mais regularidade: a cada quinze dias. Mas ainda não era o suficiente. Então comecei a me confessar toda semana. E o pecado foi regredindo. Logo abandonei a masturbação e em meados de 2012, deixei a pornografia. Hoje vou à missa e rezo o terço com minha esposa diariamente, dou catequese (minha paixão) e faço a lectio divina de pelo menos sete versículos bíblicos todos os dias.
Ao longo de todo esse percurso, fui percebendo outros pecados, como olhares e pensamentos maliciosos, gula, etc. Pude perceber como um abismo leva a outro e como o pecado é destruidor. Mas, graças a Deus, estou lutando, estou vivendo o bom combate. Deus, através de meus confessores, de minha esposa e do Padre Paulo Ricardo, me ensinou muitas coisas e me libertou para a verdadeira vida. Foi o seu amor que me resgatou.
Fonte: Padre Paulo Ricardo
Travar uma luta contra a pornografia, no contexto em que vivemos, parece tarefa impossível. A sensualidade está, praticamente, em todas as partes. Na TV, na internet, nas revistas, nas vitrines, nos outdoors. Nada escapa à tentação da luxúria. Nas escolas e na mídia divulgam-se amplamente que a sexualidade e sensualidade liberais são normais e devem ser exploradas pelos adolescentes e jovens para que se desenvolvam o auto conhecimento, que não há nada de errado ou vergonhoso em explorar seu corpo. Muitos pais ensinam e incentivam seus filhos a observarem minuciosamente os atributos do corpo das mulheres, despertando, assim, o desejo sexual prematuro. Com efeito, aqueles que procuram viver de maneira casta vêm-se encurralados dado ao excesso de imagens e, até mesmo, conversas apelativas. Por conseguinte, o homem e a virtude da santa pureza encontram-se separados por um muro, à primeira vista, intransponível. Todavia, não o é.
Há poucos meses pude experimentar de forma bastante lúcida aquilo que antes via como algo abstrato: a castidade. Como já recordei, não deixar-se levar pelas tentações da carne, sobretudo nas circunstâncias desta geração, é algo quase heroico, ainda mais para um jovem que durante anos foi viciado na masturbação e na pornografia. Sim, digo vício porque o estrago causado por essas duas práticas é realmente enorme. Por outro lado, assim como todo vício, a masturbação e a pornografia também possuem tratamento. E foi o que encontrei nas aulas de Doenças Espirituais do Padre Paulo Ricardo.
Mas antes de contar como venci essa luta, sinto-me no dever de explicar como cheguei a ela. Ora, só se pode remediar uma doença se antes a conhecermos bem. Ou então, corremos o risco de piorar o problema. Acredito que esse testemunho servirá para muitos jovens, ou, quem sabe?, maridos que enfrentam esse fardo terrível. E espero, sinceramente, que todos possam se sentir encorajados à batalha, pois sim, é possível ser casto.Descobri a masturbação na minha adolescência. Eu já estava afastado da fé, embora estudasse desde o início do ensino fundamental em um colégio de freiras. Meus colegas sempre falavam sobre estes assuntos: mulheres nuas, sexo, namoro. E por influência deles, comecei a ver pornografia e, logo depois, a me masturbar. É claro que chegaria a isso, já que um é consequência do outro. O próximo passo seria um namoro, digamos, aberto. E, infelizmente, não demorou muito para acontecer.
Naquela época era o único garoto virgem de minha turma, todos os meus amigos já haviam tido relações sexuais. Por isso, era comum ser motivo de chacota entre eles. Então, comecei a namorar. Não era o primeiro namoro, mas o primeiro no qual tinha claras intenções sexuais. Durante nossos encontros, as carícias ficavam cada vez mais intensas e ousadas. Contudo, não chegamos a consumar nossas intenções, pois, felizmente, terminamos o namoro antes.
Todas essas experiências contribuíram para que eu desenvolvesse uma dependência da pornografia e da masturbação. Era a cultura na qual eu vivia, por isso, eu “respirava" aquilo tudo. E isso se seguiu durante um bom tempo, mesmo na faculdade. E eu percebia que conforme os dias passavam, ia me afundando cada vez mais. Sempre queria mais, não podia controlar. As coisas só diminuíram um pouco após retomar a participação nas Missas e na confissão. Era Deus começando a trabalhar.
Conheci um moça por quem me apaixonei e decidi pedi-la em namoro. E ela aceitou. Por ser evangélica, no entanto, tivemos algumas dificuldades no início. Mas logo tudo se resolveu, graças à ajuda de meus pais, principalmente. Eles a ajudaram a conhecer a fé católica e, assim, ela se converteu. Enquanto isso, continuava a me masturbar e a ver pornografias. Contudo, acreditava que com o casamento, tudo iria acabar como num passe de mágica. Ledo engano!
Veio o casamento, mas as tentações não passaram. Nem as quedas. Ao contrário, pareciam cada vez mais intensas. Eu gastava horas e horas à frente do computador buscando algo que me contentasse. A gravidade daquilo, no entanto, começou a chamar minha atenção. Não só isso, a me preocupar. Decidi, então, lutar contra todos aqueles desejos e estímulos. Voltei a ir à Missa com mais frequência e a me confessar. Mesmo assim, as coisas permaneciam do mesmo jeito. Confessava, mas logo voltava a pecar. Era um ciclo vicioso!
Foi então que descobri as palestras do Padre Paulo Ricardo sobre as Doenças Espirituais. Enxerguei toda a minha miséria. Passei a ouvir tudo que havia no site: cursos, respostas católicas, parresias... qualquer coisa que fosse feita pelo Pe. Paulo. No começo, achava-o muito severo, mas o seu jeito enérgico acabava vencendo e eu voltava a assisti-lo. Apesar disso, continuava a cair no pecado e aquilo ia me angustiando, pois além do pecado, lamentava ter de mentir para minha esposa.
Finalmente, durante uma viagem com minha mulher, já não aguentando mais toda aquela pressão, revelei a ela meus vícios. E para minha surpresa, ela não me condenou. Apenas me amou, me abraçou e chorou comigo. Disse que me daria forças e que me ajudaria na batalha. Aquilo me deu um novo ânimo e, assim, tomei o firme propósito de abandonar de uma vez por todas aquele pecado.
Coloquei em prática todas as indicações do Padre Paulo no curso. E assim, fui progredindo. Antes confessava-me somente uma vez por mês. Passei a frequentar a confissão com mais regularidade: a cada quinze dias. Mas ainda não era o suficiente. Então comecei a me confessar toda semana. E o pecado foi regredindo. Logo abandonei a masturbação e em meados de 2012, deixei a pornografia. Hoje vou à missa e rezo o terço com minha esposa diariamente, dou catequese (minha paixão) e faço a lectio divina de pelo menos sete versículos bíblicos todos os dias.
Ao longo de todo esse percurso, fui percebendo outros pecados, como olhares e pensamentos maliciosos, gula, etc. Pude perceber como um abismo leva a outro e como o pecado é destruidor. Mas, graças a Deus, estou lutando, estou vivendo o bom combate. Deus, através de meus confessores, de minha esposa e do Padre Paulo Ricardo, me ensinou muitas coisas e me libertou para a verdadeira vida. Foi o seu amor que me resgatou.
Fonte: Padre Paulo Ricardo
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