O Supremo
Tribunal Federal (STF) agendou para amanhã, dia 24 de abril o julgamento da
Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI 5581 –, que versa sobre a liberação
do aborto em caso de Zika vírus. Devido às malformações a que está associada a
doença (microcefalia e outras desordens neurológicas), seria necessário
garantir às mulheres um suposto “direito” de matar os seus próprios filhos. O
julgamento tinha sido adiado em maio do ano passado após pressão de diversos
movimentos pró-vida. A votação está prevista para acontecer de forma virtual.
E nós católicos, o que devemos fazer?
Nós que somos TOTALMENTE contrários ao aborto (em qualquer
um de seus disfarces), não podemos nos calar diante do que está acontecendo
perante os nossos olhos, claramente, como mais uma usurpação da soberania
popular. Se numa democracia todo o poder emana do povo, não pode ser que o
Poder Judiciário simplesmente legisle (quando já isso não é de sua
competência), e ainda mais contra o que quer a maior parte dos cidadãos. As
pesquisas, no Brasil, realizadas pelo “Data Folha” e outras fontes, várias
vezes já mostraram que a maioria do povo brasileiro é contra a
descriminalização do aborto.
A descriminalização do aborto é um crime. É um crime tão
hediondo que o Código de Direito Canônico da Igreja pune – com a pena de
excomunhão – os pais que praticarem o aborto, bem como os que o realizaram.
Não
se justifica o aborto em caso de zica-virus. Se, hoje, damos o direito à mãe
de matar legalmente seu filho não nascido, porque é estorvo para ela, amanhã,
logicamente, devemos dar ao filho o direito, também legal, de matar a mãe dele que
se tornou um peso para ele? Devemos,
proteger igualmente todas as vidas humanas, ou permitir que os legisladores
definam o direito à vida? Podemos, conscientemente, permitir que os grandes
matem os pequenos, os fortes eliminem os fracos, os conscientes destruam os
inconscientes?
Portanto, temos a missão de estarmos sempre manifestando a nossa opinião, principalmente nas redes sociais, a favor da vida e contra o aborto, “VIDA SIM,
ABORTO NÃO!”. Enquanto cidadãos, precisamos passar esse recado aos políticos
que elegemos no Poder Legislativo e no Executivo, e também aos magistrados do
Supremo Tribunal Federal, que, mesmo não tendo sido eleitos, têm o dever de
respeitar a vontade do povo brasileiro.
Comentários